domingo, agosto 16, 2009

Woodstock Music and Arts Fair




Há 40 anos, neste preciso dia, vivia-se o 2º de 3 dias inesquecíveis na herdade de Max Yasgur em Bethel, New York.
Houve tentativas posteriores de reviver esta ideia pioneira mas nenhuma com a mesma força icónica do Woodstock de 1969.
Woodstock ficou para a posteridade como a orgulhosa bandeira de um movimento social e cultural que revolucionou por completo e sociedade americana e, inevitavelmente, toda a mundividência ocidental.
Concretizou a utopia hippie de paz e amor.
Toda uma nação, e posteriormente todo o Mundo, testemuhou esse encontro de almas em busca de algo para além de si mesmos, totalmente ausente nos formatos que a sociedade do seu tempo tinha como aceitáveis e "normais".
Perante dificuldades causadas por intempéries, lama, falta de alimentos e água, é já lendária a forma como mais de meio milhão de pessoas (inicialmente esperavam-se 200 mil pessoas, o número de bilhetes vendidos...algo totalmente irrelevante porque nenhuma vedação foi capaz de conter a multidão que ali se concentrou) conseguiu em paz e concórdia dar à história o melhor festival de sempre.
As receitas foram nulas, os prejuízos da organização épicos...mas mesmo quem inicialmente procurava lucros, acabou por render-se ao facto de que apenas tinham dado o passo inicial para que algo maior acontecesse.
A magia de tudo isto: a música foi o elemento agltinador.
Santana, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jefferson Airplane, The Who, Joe Cocker, Sly and the Family Stone e tantos outros deixaram o seu nome gravado na história e na memória de muitos, embora quem lá esteve use o chavão "if you remember it, you weren´t there!"
Numa época em que, mais do que nunca, ecoava em cada acorde e sílaba a voz de toda uma geração, esta foi a imagem perfeita do poder, ainda hoje ignorado, que a música pode ter na sociedade contemporânea.
Palavras para quê?

















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