quinta-feira, maio 19, 2005

Hoje ouvi no telejornal algo que me surpreendeu sobremaneira. O Inspector responsável pela investigação que descobriu a corrupção de membros da GNR (um choque para todos os portugueses, concerteza) deu uma entrevista onde afirmou que "a cultura de corrupção na GNR é transversal e nacional". A resposta não se fez esperar e em comunicado, o Comandante Geral da Guarda de todos nós defendeu os seus homens com a seguinte afirmação: "Não é verdade que haja corrupção a nível nacional, o que existe é uma prática de aceitar pequenas recordações".
Fontes não oficiais dizem que existiram 3 versões anteriores deste comunicado. Em todas elas existiam Post scriptuns diferentes que não se mantiveram na versão final. Tivemos, logicamente, acesso a essas versões, e aí ficam de seguida os PSs agora apagados:
1. "PS. Transv quê?"
2. "PS. Perguntar ao Borges o que significa transversal"
3. "PS. Transversais só na PJ. Na GNR ninguém mudou de sexo e somos todos muito homens!"
Umas semanas antes no Prós e Contras da RTP, Maria José Morgado respondia assim quando instada a comparar as relações entre Portugal e o Brasil:
"Que eu saiba, em Lisboa podemos passear em qualquer lado a qualquer hora sozinhos sem ter medo"
O público, cretino, riu-se.