terça-feira, novembro 07, 2006

As eleições e o Saddam

Este último post relativo ao desespero eleitoral que se vive em terras do tio (é mais chic dizer só tio...no fundo ele - EUA - é o "pai tirano", mas tio é melhor. Acresce que se lhe chamarmos tio em vez de paizinho, pode ser que ele engate um país qualquer e possa sair desse absentismo sexual que vive à alguns anos...nada que Freud não soubesse explicar), mas dizia eu, a propósito das eleições em terras do tio e uma vez que o assunto mais badalado é a guerra ao terrorismo (!) e o Saddam...eis o que me apraz dizer: NADA!! (estou obviamente a brincar...foi só uma piada que só eu percebi, pois foi só para mim, mas que modestamente decidi compartilhar com todos...e chega destes apartes irritantes que só fazem perder a lógica argumentativa e que depois nos obriga a regressar ao início da frase para percebermos onde estamos e o que estávamos a dizer...) e que dizia eu? Ah… o Saddam:

Quem é que nunca pensou que o Saddam ia ser condenado? E quem é que nunca pensou que ele ia ser condenado à morte? Dois rápidos apontamentos sobre a sentença:
1º - Não me surpreende que o “tio” apoie e subscreva a sentença de morte. Afinal também se mata por lá;
2º - Finalmente o nosso PRESIDENDENTE (sim, porque nós temos um PR. Para quem não sabe ou ainda não se deu conta disso: ele existe!!) decidiu comentar e opôs-se à pena de morte. Sem qualquer tipo de ironia, acho que foi uma tomada de posição ousada contra o silêncio que impera nas relações políticas internacionais (só para não incomodar o TIO que está em eleições) e foi também notável pela simplicidade que acarreta. Vejamos, se fomos dos primeiros países a abolir com a pena de morte, qual o espanto perante a afirmação do PR que é contra a sentença de pena de morte? Que sentido faria uma posição diferente? Certo é que outros também a aboliram e até ver…NADA!

Poderia falar sobre a justiça da sentença, sobre política penal, sobre a normal e comum opinião do “povo”… deixo isso para outros!
Um grande bem haja ao PR