sábado, julho 30, 2005

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A relação que tenho com o café é de uma cumplicidade tal que chegamos mesmo a comunicar por telepatia, de tal modo que sinto efectivamente o efeito do mesmo antes de o tomar. Podem, portanto, perceber o quanto aumenta a minha tensão arterial não só quando o tomo, mas mesmo antes, só de nele pensar. A taquicardia é a nossa grande inimiga, e por sua causa mantemos há muito uma distância de precaução, saudosa é certo, mas que torna o café a minha arma secreta reservada para pujantes e urgentes desempenhos - no trabalho, entenda-se.
Pois que considero o café curto tão fraco como o cheio, não notando diferentes efeitos dos mesmos sobre mim. Porque simplesmente não os tomo. Agora, se quiserem discutir a diferença entre o carioca de limão do Majestic e o do Piolho, ou até que ponto o descafeinado tem menos cafeina que o carioca de café, meus amigos, temos pano para mangas e esta vida são dois dias, dois dos quais para descansar, por isso não contem comigo.