domingo, abril 30, 2006

poema

no centro da cidade
distingo perfeitamente
os carros dos carros
e os carros dos carros

sexta-feira, abril 28, 2006

comboios rigorosamente vigiados


madrid.abril.2006

quinta-feira, abril 20, 2006

so long, suckers!

É com este júbilo de exterminador que primo o gatilho! Sairei por breves momentos, abandonarei os fantasmas. Como disse a um amigo, preciso de regressar, e escolhi Madrid como ponto de retorno (como se fosse só isso, escolher...). Até ao meu regresso.

quarta-feira, abril 19, 2006

E o melhor argumento de sempre é...



Casablanca...segundo o Writers Guild dos U.S. of A..
Os restantes presentes no top 10 incluem The Godfather em 2º e Godfather 2 em 10º, Citizen Kane em 4º e Annie Hall em 6º.
Estranho (ou então não...) é o facto de quase não haver referência a argumentos não-americanos, argumentos brilhantes de Charlie Kaufman como Being John Malkovitch ou Eternal Sunshine..., Memento de Christopher Nolan ou mesmo o Pulp Fiction do Tarentino estarem tão longe dos lugares cimeiros (respectivamente 74º, 24º, 101º (pasme-se...) e 16º) e quase todos os argumentos serem relativamente recentes, o que demonstra que, provavelmente, the best is yet to come.
Apesar de todo o star system, blockbusters e afins, que seria de nós sem os gringos?
O povo agradece...

sexta-feira, abril 14, 2006

I



Matilha promessa
Nossos Filhos
A Carpa


Palavras que nos guiam
que parecem
reais



Mário Cesariny , in estado segundo/Pena Capital

quinta-feira, abril 13, 2006

post do dia de hoje

fardo de palha

segunda-feira, abril 10, 2006

haiku messengeriano

Gosto mais de mim
quando estou
ausente.

sexta-feira, abril 07, 2006

auto-despedimento colectivo

Pus no olho da rua todas as pessoas que criei para não fazer nada no trabalho.

O outro do espelho e o Simples

Logo pela manha fiquei deveras sensibilizado com último post do N/ Administrador... e não podia deixar em claro tal oportunidade de, também eu, expressar a minha vida (vista do avesso por outros olhos, olhos de quem está do outro lado a olhar para um espelho!).
Eis o que o tal Outro diz de mim...
" - Nah!"

Posto isto, só me resta ripostar com sábio pensamento do Filósofo popular idealista e utópico português:

"Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum



e tanto mais alto subiremos quando menos
considerarmos a morte como um enigma ou um fantasma quanto mais a olharmos
como uma forma entre as formas"


Simples...

quarta-feira, abril 05, 2006

...

A minha vida está parecida com um animal atropelado, mas visto do avesso.