quarta-feira, dezembro 31, 2008

Para entrar em 2009...

O mestre indica-nos o caminho...com a melhor música de sempre.


Round Midnight - Miles Davis

BOM 2009!!!!

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Um filme para o ano que termina

Before the Devil Knows you´re Dead
Sidney Lummet


May you have food and raiment,
A soft pillow for your head;
May you be 40 years in heaven,
Before the devil knows you're dead.


Um livro para reler, todo os anos


Aprender a Rezar na Era da Técnica
Gonçalo M. Tavares

Guardam-se as chaves do Reino.
Cada um que o visitou esconde a sua num lugar seguro, onde saiba poder voltar assim que quiser.
O arauto descansa por agora.
Outros Reinos se alinham.

O melhor concerto do meu ano

Bon Iver
Apollo Victoria Theatre
7 Dezembro


Última paragem na Europa.
O uníssono com o público.
O doce sabor da alegria partilhada.
Uma despedida como todas deveriam ser...Até já!

segunda-feira, dezembro 22, 2008

O meu álbum do ano

Bon Iver - For Emma Forever Ago




Uma música vale por mil palavras...


Re Stacks - Bon Iver

...mas esta letra vale a pena ler...

This my excavation and today is kumran
Everything that happens is from now on
This is pouring rain
This is paralyzed
I keep throwing it down two-hundred at a time
It's hard to find it when you knew it
When your money's gone
And you're drunk as hell
On your back with your racks as the stacks as your load
In the back and the racks and the stacks are your load
In the back with your racks and you're un-stacking your load
I've twisting to the sun I needed to replace
The fountain in the front yard is rusted out
All my love was down
In a frozen ground
There's a black crow sitting across from me; his wiry legs are crossed
And he's dangling my keys he even fakes a toss
Whatever could it be
That has brought me to this loss?
On your back with your racks as the stacks as your load
In the back and the racks and the stacks of your load
In the back with your racks and you're un-stacking your load
This is not the sound of a new man or crispy realization
It's the sound of the unlocking and the lift away
Your love will be
Safe with me

Será este o álbum do ano? (parte IV)



Portishead - Third


A espera foi longa...mas recompensada com um dos melhores do ano para qualquer melómano que se preze.
O trio maravilha de Bristol, fundador do trip-hop, mantém a receita vencedora e surpreendentemente consegue ao mesmo tempo reinventar-se e adaptar-se à modernidade, 11 anos após o último álbum de estúdio.
Para quem os desconhece não é a sonoridade mais fácil de entender e gostar.
Mas para os fãs não é mais do mesmo... A voz doce, rouca e carismática de Beth Gibbons funciona como perfeito contra-peso para os loops, distorções e beats frios e dissonantes de Geoff Barrow, reduzindo a música ao seu esqueleto, mantendo-a simples mas nunca simplória ou enquadrável em qualquer conceito pré-defenido que possamos ter, quer da sonoridade tipo do trio britânico quer de qualquer outra que tenhamos ouvido.
É um conjunto de músicas intemporal, perturbador, pela sua urgência, poder, por funcionar como um todo, em que cada música é uma peça na engrenagem de uma máquina que avança, imparável.
É um verdadeiro elefante na loja de porcelanas que foi o panorama musical deste ano que agora termina...e veio de onde já não se esperavam grandes novidades.

Fica o 1º single do álbum, ao vivo no programa de Jools Holland.



E mais uma... "The Rip". Mesma fonte...








domingo, dezembro 21, 2008

Tenho a ligeira sensação que este blog é um dos melhores da Europa... Contudo, não tenho factos para sustentar esta posição. Lamento.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

They´re back...

Charlie Kaufman e David Fincher estão de volta finalmente. Ambos cada vez mais imprevisiveis...e geniais!
A ver, com urgência.

Synecdoche New York (quero ver como vão traduzir este título em português...)



The Curious Case of Benjamin Button

domingo, dezembro 07, 2008

Será este o álbum do ano? (parte III)


M83 - Saturdays=Youth

Projecto do músico francês Anthony Gonzalez, criou neste álbum uma síntese intensa, envolvente e hipnótica entre electrónica, uns resquícios de shoegaze, um som mais retro e uma harmonia que vai em crescendo e serve um de fio condutor a todo o álbum, criando uma ambiência de fantasia melancólica, bela e ao mesmo tempo perturbadora.

O fascínio cria-se precisamente pela dificuldade em o enquadrar com precisão em qualquer género pré-defenido e pela imensa facilidade com que essa aparente indefenição se torna perfeitamente irrelevante quando simplesmente nos deixamos levar pela leveza dos temas e pelas atmosferas que criam.
É daqueles que se vão entranhando lentamente e quando damos conta já são parte de nós.
Uma das minhas canções preferidas deste ano está aqui. Chama-se "we own the ski".
Palavras para quê...

Fica um videoclip de "Kim and Jessie".